Um jeito único de ver o mundo...

sexta-feira, 18 de abril de 2014




Nunca pensei que escolher um nome para um blog fosse tão complicado. Me pego pensando em outras situações aos quais somos obrigados a deliberar sobre nomes. Imagine comigo, como foi difícil Deus, ou seja lá quem ou o que deu as sugestões de colocar e escolher os nomes de todos os animais e plantas? Você conseguiria? Eu provavelmente não.

Aliás guardar nomes nunca foi meu forte.

Imagina quando eu for pai então? Coitadinha da criança, seu nome será um mistério por um bom tempo. (sorte que essas decisões nunca são tomadas sozinho) Mas não estamos aqui para discutir sobre o futuro dos meus lindos filhinhos.  Hahahá..


Como imaginei em minha cabeça,  o nome do blog deveria ser algo para a qual os novos e futuros leitores se identificassem com certa facilidade. Mas, como conseguir algo assim? Como criar esse tipo de empatia imediata? Se aquilo que você tenta passar com sua megera escrita é algo seu,  intimamente seu. Dai talvez venha um dos nomes, singular!


A quem pergunte o por que você escreve o que escreve, e você fica sem saber o que responder. Nem sei mesmo se isso esse tipo de pergunta precisa de uma resposta. Para mim é algo como você chegar para um poeta ou artista e perguntar o porque ele gasta o tempo dele produzindo aquilo. É sem sentido, é perca de tempo. Então não gaste seu tempo me perguntando esse tipo de coisa. Me proponha o inexorável, o instigante, o misterioso. Acredite que você conseguir isso, te verei com outros olhos.


Todavia, meu objetivo aqui é discutir ideias, analisar conceitos, propor debates, compartilhar conteúdos e expor minha singela opinião. Vejo que ela não tem tanta importância assim, mas quem se importa com isso? Grandes pensadores e escritores sempre escreveram o que queriam e, muitos os achavam loucos. Então se você achar algo assim de mim, sentirem-me deslongeado.


Brincar com as palavras e seus significados é algo muito divertido e ao mesmo tempo complicado. Quando você as quer, elas fogem.  Vejo pessoas que parecem que são iluminadas por esse dom de brincar com as palavras. E é muito fácil você se deparar com isso. Reparem quando você pegar um livro e de repente você se sentir mergulhado naquele contexto, perder a noção do tempo e, quando você notar mesmo que sem perceber estará fechando a última página daquele mesmo livro, sentirá um sensação inexplicável. Fico estremecido quando isso acontece, é uma sensação quase orgasmática de alegria ao admirar a fluidez daquela obra.  


Penso comigo que um patamar de blog interessante é aquele que flui, assim com água da chuva, assim como uma boa obra ou livro, aquele que você se perde no texto do autor, e se encontra ao sentir o que ele sentiu ao escrever. 


Tem um escritor(que me fugiu o nome agora), que diz que quando nos identificamos com algum autor, obra, livro, poesia é porque de alguma maneira já gostávamos daquilo só que não sabíamos.  Achei essa é uma bela reflexão, pois pessoas que jamais conheceremos pessoalmente, acabam se tornando tão importantes que até tomamos seus pensamentos emprestados e  incorporamos aos nossos como forma de impressionar outras pessoas. 


 Um legado ou ideia jamais deve morrer, ainda mais quando elas nos tiram um sorriso inesperado pela lembrança.  E por mais ousada que seja essa ideia, tentarei deixar um legado para meus futuros leitores, e espero que eles entendam e brinquem com as minhas palavras assim como gozo delas em meu pensamento.     


Caso gostou, deixei algum comentário. Suas sugestões e críticas serão bem-vindas!